Por estranho que pareça, já temos orçamento da Universidade do Minho para 2012. Ele está feito.
O que falta para o publicar são meras formalidades: a apreciação pelo Senado e a aprovação pelo Conselho Geral. Meras formalidades porque julgo que ninguém acredita que o orçamento vai sofrer alterações nesses órgãos. E certamente que, quer o Senado quer o Conselho Geral, tinham contributos interessantes para dar. Mas para isso era necessário que o procedimento de elaboração do orçamento fosse outro. Era necessário que fosse um procedimento participado.
Como seria isso possível?
Não seria difícil. Com o devido tempo, desde há alguns meses, a reitoria, que o está a elaborar, daria informações, pelo menos ao Senado e ao Conselho Geral, sobre os problemas concretos que existem e as possibilidades que haveria de os resolver.
Não há uma forma única de resolver problemas de falta de receitas. Os cortes na despesa, por exemplo, podem ser feitos de um modo ou de outro, mais num sector que noutro. Essa informação deveria circular inclusive na academia, mas não circula.
O orçamento participativo é isso mesmo: informar e pedir contribuição de todos para a sua feitura.
Não teremos mesmo capacidade para fazer isso, dando exemplo a outras universidades e principalmente fazendo um melhor orçamento?