sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Eleições na Universidade do Minho (II)

Aproximam-se as eleições para o Conselho Geral da Universidade do Minho, que terão lugar no dia 21 de março de 2017.
 

Neste momento, o Conselho Geral (CG) é composto por 6 professores que foram eleitos por uma lista que, na gíria académica, é conhecida por “lista do Reitor”, pois foi encabeçada pelo Professor António Cunha; por 4 membros da lista “Universidade Cidadã”, que foi encabeçada pelo Professor Licínio Lima; e por 2 membros da lista denominada “Novos Desafios, Novos Rumos”, encabeçada pelo Professor Rui Ramos. Para além dos 12 professores, o CG integra 4 estudantes, 3 dos quais mais ligados à Associação Académica (AAUM) e 1 independente; e uma funcionária, a jurista Dr.ª Fernanda Ferreira. Além destes 17 elementos internos, o CG tem 6 membros externos, um dos quais é o Presidente (Juiz Conselheiro Jubilado, Dr. Laborinho Lúcio).
 

Para as próximas eleições, estão em apreciação 8 listas.
 

Três para eleger os 12 professores que farão parte do futuro CG, que são: “Afirmar a Universidade, Valorizar as Pessoas, Ganhar o Futuro!”, encabeçada pelo Professor Rui Vieira de Castro (Educação), até há pouco Vice-Reitor; “Universidade Cidadã”, lista encabeçada pelo Professor Óscar Gonçalves (Psicologia); e a lista “Uma Universidade de Todos para Todos”, encabeçada pelo Professor João Monteiro (Engenharia). Para eleger 1 funcionário(a), apresentam-se também 3 listas.
São elas “Desafios sem Limite”, “Ser SolidariUM” e “UM para Todos, Todos pela UM”. 


Para eleger 4 estudantes, apresentam-se 2 listas: uma denominada “Juntos pela Academia” e uma segunda lista, ainda, sem título.
As eleições seguem o método d’Hondt, sendo por isso muito importante verificar, não só a lista que tem mais votos, como a distribuição dos lugares, podendo haver, ou não, maioria absoluta de uma lista. 


No caso dos funcionários, vencerá a lista que obtiver o maior número de votos. No caso dos estudantes, haverá maioria absoluta ou empate, dado que há somente duas listas concorrentes e dois lugares em disputa.
 

O calendário eleitoral está a decorrer, neste momento, para eventual regularização, aceitação ou exclusão das listas. A publicação das listas definitivas terá lugar no dia 6 de março. Já o período de campanha eleitoral decorrerá formalmente entre os dias 7 e 20 de março, votando-se no dia seguinte (voto eletrónico) Depois do dia 21 e da homologação dos resultados eleitorais, tomarão posse os membros internos eleitos, que depois cooptarão seis membros externos.
 

É de maior interesse acompanhar estas eleições, dada a importância que elas têm para a Universidade do Minho e para a Região. 

in Diário do Minho

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Eleições na Universidade do Minho

Já está em andamento, desde o dia 3 de fevereiro de 2017, o processo eleitoral para a escolha do Conselho Geral da Universidade do Minho.
Os cadernos eleitorais provisórios já foram divulgados e no dia 13 de fevereiro, ou seja, dentro de menos de uma semana, serão divulgados os definitivos. 


Entretanto, há pouco tempo para apresentar listas de candidatos por parte dos professores (12), estudantes (4) e funcionários (1). Prazo termina no dia 16 de fevereiro pelas 18h00 (é um prazo com hora marcada). É a data mais importante a curto prazo e seria bom que a comunicação social desse a conhecer as movimentações que estão em curso, pois a escolha dos candidatos é fundamental.
Depois disso, e a correr, haverá prazos para verificar se as listas estão em ordem e no dia 6 de março serão publicadas as listas definitivas. O período de campanha eleitoral é muito curto (de 7 a 20 de março) e logo no dia 21 haverá o ato eleitoral com a homologação dos atos eleitorais prevista para o dia 23 de março de 2017. 


O voto será eletrónico, o que é uma novidade.
A tomada de posse dos membros eleitos (17) está marcada para o dia 6 de abril e até ao dia 24 do mesmo ocorrerá a reunião para a cooptação dos membros externos (6).
A posse dos membros externos ocorrerá até ao dia 24 de maio, ficando assim o Conselho Geral completo.
 

Uma das primeiras tarefas do Conselho Geral será a escolha do novo Reitor, por um processo que será devidamente publicitado, pois é muito especial, misturando aspetos de concurso (podem concorrer pessoas fora da universidade) e de eleição propriamente dita.
 

Uma nota relativamente a estudantes: a participação no Conselho Geral, desde que funcione como deve, equivale, para além do mais e, na prática, a um bom curso de pós-graduação sobre universidades e respetiva gestão e ainda por cima gratuito.
Dói ver que a grande maioria dos estudantes nem disso se aperceba.
 

PS – Decorreu, no dia 7 de fevereiro, da parte de tarde, uma sessão pública de apresentação do projeto de revisão dos estatutos da UM em Gualtar.
De manhã, tinha ocorrido outra no campus de Azurém, em Guimarães.
Entre outras novidades conta-se a instituição da figura do Provedor da Universidade (docentes, investigadores e funcionários), ao lado do Provedor do Estudante e a criação de unidades orgânicas de investigação, ao lado das Escolas. 


in Diário do Minho