quarta-feira, 11 de maio de 2011

Reunião Extraordinária do Conselho Geral

A vida dos professores universitários na Universidade do Minho ( e também nas outras) não é fácil. São muitas as tarefas lectivas, de investigação e outras conexas que os ocupam. Assim se explica que só hoje (cerca da meia noite e de um modo muito rápido) possa prestar contas relativas à reunião do Conselho Geral do passado dia 9 de Maio.
O assunto principal da reunião era a discussão do estudo apresentado pelo Reitor acerca das implicações da transformação da Universidade do Minho em fundação pública com regime de direito privado.
Foi uma discussão muito mais breve do que a devida, pois começou apenas da parte de tarde com uma intervenção de mais de uma hora do Reitor e terminou com um debate que demorou praticamente igual tempo. A reunião acabou pouco antes das 18 horas por razões de agenda de vários membros do Conselho.
Da parte de manhã, a maior parte do tempo foi ocupada com a discussão de uma proposta de referendo relativa ao regime jurídico da UM apresentada por cerca de 200 professores. A maioria (14 contra 6) deliberou no sentido da rejeição do referendo. Pela minha parte votei a favor fundamentalmente porque ele seria uma oportunidade de enriquecer o debate sobre a passagem a fundação. Sabemos que a passagem ao regime fundacional não mobilizou a academia quanto devia, nomeadamente nos debates promovidos pelo CG. Ora, o referendo, que teria necessariamente um período de confronto de ideias, era uma oportunidade a aproveitar.
Sobre o estudo, documento muito importante, direi algo logo que possível