Segue o segundo texto sobre as eleições para o Conselho Geral da UM.
Matérias para abordar não faltam.
O tempo é que é curto.
Por uma forma mais democrática de formação de listas para o Conselho Geral da UM
A prática corrente de formação de listas é a de iniciativa de alguns interessados que lideram o processo de formação, contactando e convidando as pessoas que conhecem e se mostram interessadas.
É um processo democrático, pois todos têm a possibilidade de iniciativa e todos podem ser contactados mas haveria a meu ver um processo muito mais democrático e participado de formar listas que passaria por uma chamada à participação dos membros da academia já nesta fase.
Uma lista em formação convidaria – nomeadamente através deste meio “todos”– os membros da academia, dentro do respetivo corpo, para participarem no processo, informando as linhas muito sumárias e os objetivos da lista e mostrando-se aberta à participação, ora como candidatos, ora como subscritores ou apoiantes, aqueles que se sentissem identificados com a lista. Ao mesmo tempo manifestar-se-ia aberta a sugestões ou críticas.
Por este método ninguém poderia dizer que não tinha sido chamado a participar. Teria esse oportunidade. E assim não aconteceria o que acontece nos dias de hoje em que – julgo- muito mais de 90% de cada corpo de eleitores não tem sequer uma palavra a dizer sobre a constituição das listas. Esta chamada à participação teria assim um fim também de responsabilização dos membros da academia.
O que acabámos de escrever mais não é do que a mera opinião de quem considera que a democracia implica um processo contínuo de aprendizagem e que as universidades têm nesse domínio especiais responsabilidades.
Braga, 20.12.12
António Cândido de Oliveira
Membro do Conselho Geral da UM