segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Conselho Geral: Eleições de 2013

A ideia de seguir atentamente o processo eleitoral para o Conselho Geral da Universidade do Minho agrada-me. Será uma forma de participar "de fora".
Divulguei ontem através do "todos" - que é o meio que a UM tem de fazer chegar mensagens a toda a academia - o texto que a seguir transcrevo:

Eleições para o Conselho Geral da UM – O Dever de Agir!

A parte final do título desta mensagem poderia ser “ O dever de Participar” . Mas participar é pouco. Participar poderá significar apenas votar no dia de eleições.
Quem estiver acordado (e é minha opinião que grande parte da academia está adormecida) sabe que as eleições começam a decidir-se agora nestas semanas que estão a decorrer e quando o calendário oficial nem sequer abriu.
A escolha dos candidatos é um momento decisivo em qualquer processo eleitoral, pois sem bons candidatos, sem boas listas não pode haver boas escolhas. Se tal suceder, o dia do voto será um voto no mal menor. Ora, há o risco de os docentes e investigadores se distraírem e quando derem por ela já não haver tempo para constituir listas ou estarem constituídas outras sem que sobre elas tenham dado sequer uma palavra.
Por isso, esta mensagem de um membro do conselho geral que vai cessar funções, mas pretende estar atento e intervir no processo eleitoral, é fundamentalmente um apelo à participação, podendo acrescentar que o tempo urge, pois as listas de candidatos devem estar constituídas até ao dia 29 de Janeiro de 2013.
E quem pense que uma lista se faz de uma semana para outra está muito enganado. Para uma lista de docentes e investigadores são precisos 12 candidatos efetivos, 12 candidatos suplentes e 25 subscritores. Nada menos de 49 pessoas (ver regulamento na página do Conselho Geral). Fácil é perceber que encontrar 12 bons candidatos efectivos e ordená-los, encontrar também 12 candidatos suplentes que numa lista que se preze não devem ser apenas para preencher mas para dar credibilidade à lista e o mesmo sucedendo com os subscritores, dá trabalho. Mais trabalho ainda dá a formação de uma lista de alunos. Repare-se que, a partir do dia 21 de Dezembro entra-se num período de férias por cerca de duas semanas e assim ficam pouco mais de outras duas para fazer essas listas. É muito pouco tempo. Há que procurar, convencer, ultrapassar dificuldades e resolver outros delicados problemas como os de elaborar o programa e ordenar os candidatos .
Importa que as listas a constituir - e para quem está mais atento deverão aparecer de novo três listas de docentes e investigadores (repetindo as eleições anteriores) - sejam rejuvenescidas e mesmo que possam aparecer outras. A Universidade do Minho precisa de uma renovação geracional ao nível do Conselho Geral. Não é que devam desaparecer do órgão as pessoas de mais idade mas será mau que as pessoas entre 30 a 50 anos não tomem o futuro da Universidade também nas suas mãos.
São extremamente difíceis os tempos que se aproximam. Basta estar atento. Para tempos difíceis exige-se um comportamento ativo e responsável. Quem não perceber a importância das próximas eleições para o Conselho Geral está seguramente muito distraído.
UM - 14 de Dezembro de 2012
António Cândido Macedo de Oliveira
Membro do Conselho Geral da UM
Nota - Texto enviado pelo "todos" na sequência de uma intervenção feita no último Conselho Geral da UM no dia 3 de Dezembro.