Numa reunião realizada há já muitos meses o Dr. Laborinho Lúcio propôs que o Conselho Geral da Universidade do Minho tomasse a iniciativa de organizar uma reunião de conselhos gerais para reflectir sobre o seu papel e o das universidades. Infelizmente não foi ouvido e o Conselho Nacional da Educação(CNE) tomou ele a iniciativa. Utilizou o procedimento do costume e chamou representantes dos conselhos gerais a Lisboa para os ouvir. A romagem fez-se e esperemos agora que o CNE apresente, pelo menos, um relatório para saber o que ele concluíu.
Uma coisa é certa: os conselhos gerais (e nomeadamente o da UM) perderam uma boa oportunidade para se afirmarem como órgãos de topo do governo das universidades que são nos termos da actual lei. Mas, como sabemos, uma coisa é o que diz a lei, outra a sua aplicação efectiva.