Decorreu hoje, no Complexo Pedagógico II da Universidade do Minho, em Gualtar, o segundo debate organizado pelo Conselho Geral da UM sobre a eventual passagem desta a Fundação.
A sessão foi moderada activamente pelo Dr. João Salgueiro, membro externo do Conselho Geral da UM e as intervenções inciais estiveram a cargo dos Professores Alberto Amaral e Júlio Pedrosa. Foi uma sessão pouco participada (à volta de 50/60 pessoas) mas com muito interesse. Ambos se manifestaram moderadamente a favor do regime fundacional, embora chamando a atenção para os riscos, nomeadamente o de mudança política. Não me cabe fazer um resumo (a preparação de aulas para o fim de semana tem prioridade), mas o pensamento de Alberto Amaral pode ser revisitado no texto publicado no sítio http://www.omelhorparaauniversidade.org/ e a intervenção de Júlio Pedrosa, por amabilidade deste, estará disponível no mesmo local, dentro em breve.
Duas passagens avulsas, entretanto, que espero, não ter deturpado.
Uma do Professor Alberto Amaral sobre a resposta dada por uma reitora sueca passados 15 anos sobre a experiência fundacional na Suécia: "Se a lei pública não fosse tão restritiva, talvez não valesse a pena passar a fundações".
Outra do Professor Júlio Pedrosa: " Eu não precisaria de ter fundações, se tivéssemos o respeito pela anterior"( a da autonomia universitária)