A Associação de
Estudantes de Direito (AEDUM) foi fundada em 1996, três anos após a
criação do Curso de Licenciatura em Direito, o terceiro curso público no
país, depois de Coimbra e de Lisboa. Sinto-me a ela muito ligado desde o
seu início e visito frequentemente a sua sede.
Ao longo destes 20 anos a AEDUM teve naturalmente momentos bons e
menos bons, mas procurando sempre defender os interesses dos estudantes.
A Gala da AEDUM, assinalada este ano no dia 21.12.2016, é um dos atos
que tem tido sempre continuidade. Lembramos também a publicação, em
certa altura, de um jornal, nomeadamente o “Vox Iuris” e a sua atividade
editorial.
Os atuais responsáveis pela AEDUM (uma associação não é só um
presidente, é uma equipa) têm procurado desenvolver, para além de uma
boa gestão financeira, um conjunto de atividades em prol dos estudantes
de Direito e, por tudo isso, merecem aplauso. Seguramente darão devida
nota no momento de apresentação do relatório de atividades e contas.
A AEDUM tem estado sempre pronta a colaborar com a Escola de
Direito, mas sabe que tem uma agenda própria e mal de uma associação de
estudantes que não é lutadora e irreverente, sem deixar de ser educada. A
AEDUM tem, dentro da Escola, o exemplo de Francisco Salgado Zenha e
vale sempre a pena lembrar o que ele e sua equipa fizeram, em Coimbra, à
frente de uma associação em tempos muito difíceis. Basta ler o primeiro
dos “Textos Escolhidos”, que estão publicados aqui em Braga.
Da AEDUM espera-se muito, assim ela corresponda.
PS – Ocorreram recentemente as eleições para a AAUM, tendo sido
reeleito Bruno Alcaide, a quem felicitamos e desejamos um bom mandato
para bem da Universidade do Minho e da Associação. A grande novidade
destas eleições foi, para além de uma maior participação eleitoral, a
presença de duas listas fortes. Desejamos que essas listas representem,
não apenas uma luta pelo poder dentro da AAUM, mas duas perspetivas
diferentes de encarar o papel dos estudantes na Associação e na
Universidade, em geral. Se assim for, teremos proximamente disputas
eleitorais muito enriquecedoras e mais democráticas.
in Diário do Minho